
Quando olho para esta tela não posso deixar de comparar quão diferente é esta cena da realidade actual em que os jovens dedicam tão pouco tempo à leitura, em que os jovens não valorizam a leitura enquanto fonte de conhecimento.
Vivemos numa época do ruído em que existe um medo do silêncio. Os jovens ouvem música com o som muito alto, mesmo quando utilizam fones; no cinema, o som está sempre com o volume muito alto; muitos estabelecimentos de restauração de cadeias de fast-food disponibilizam aos seus clientes o visionamento de canais de música ou cinema enquanto comem, colocando o volume do som muito alto.
Perante estes hábitos quotidianos, os jovens têm dificuldade em usufruir de momentos em que precisam de concentração para apreenderem a mensagem escrita.
O leitor é um ser activo, ao contrário do ouvinte ou do (tel)espectadores que podem sê-lo ou não.
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