Saturday, June 2, 2007

Em Nome De Um Rim

Foi hoje tornado público que o concurso televisivo que ofereci um rim ao concorrente vencedor era uma pura farsa.

Este concurso estava alevantar bastante polémica nos Países Baixos, pois uma doente em fase terminal doava o seu rim ao concorrente vencedor com problemas renais.

A estação de televisão informou que se tratou de uma forma de chamar a atenção para a falta de rins para transplantes.

Desde que há uns dias ouvi falar neste reality show, fiquei de pé atrás, pois um pormenor chamou-me à razão. O transplante de órgãos obedece a um princípio vital e fundamental: tem de haver compatibilidade entre dador e receptor da doação.

De facto, poderia ter havido uma prévia selecção de concorrentes, neste caso, compatíveis com a doadora.

Apesar de polémica e controversa, não posso deixar de concordar com este tipo de estratégias: precisamos de órgãos para transplantes em Portugal e não os temos. Ninguém precisa dos seus órgãos após a morte e a sua doação pode fazer a diferença para outra pessoa.

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